Projetos Especiais
Moulage em Papel
A proposta foi explorar a utilização do algodão em suas diferentes formas.
Nesse vestido, o algodão se apresenta como papel, mas ainda assim veste o corpo como quando está na forma de tecido. Fibra natural, de versatilidade ímpar, e muito característica da moda nacional.
A técnica utilizada foi a moulage, que consiste em moldar o tecido (neste caso, o papel) diretamente no corpo (neste caso um manequim).
Essa técnica, centenária, é utilizada para a construção de peças únicas, da alta moda ou alta costura, por respeitar a sinergia entre o criador e o objeto. O designer, aqui na figura do docente, sente a matéria-prima e suas mensagens subentendidas para então dar forma ao objeto na interação entre criador-criatura-usuário.
O resultado foi um vestido que misturou técnicas de cola em papel, costura em máquina e alinhavo de alfinetes.
Execução:
- Professor Sérgio Gregorio
- Técnico de Laboratório Anderson Moraes
Texto: Kátia Lamarca :: Coordenadora da Graduação em Design de Moda - IED São Paulo
Ivan Grilo
"Não me lembro bem" por Ivan Grilo
A sequência de páginas, alternando textos desenvolvidos pelo artista e imagens de seu acervo pessoal, flui em harmonia através do contraste dos diferentes materiais escolhidos. O texto é impresso em baixo relevo em papel de algodão artesanal de alta gramatura e as fotos, em papel transparente, produzido com fibra de bananeira, encadernadas em dobra francesa, criam o efeito de imagens “escondidas”.
Com apoio da Luciana Caravello Arte Contemporânea, galeria que há sete anos representa o artista, os livros são produzidos artesanalmente no Brasil, impressos manualmente em letterpress, sobre dois tipos de papéis artesanais, fabricados por encomenda e são encadernados à mão, com capa mole em tecido e costura japonesa.
Papéis Moinho Brasil: Carinhoso (100% algodão) e Manioka (fibra de bananeira branqueada)
Por: Familia Editions
Estúdio Pinus
A Moinho Brasil desenvolveu para o Estúdio Pinus este papel 100% algodão, com acréscimo de pétalas de flores desidratas.
O propósito é ser uma inspiração para convites de casamento, que buscam unir sustentabilidade e elegância.
Japan House
A Japan House, em São Paulo, para celebrar os 2 milhões de visitantes, decidiu presentear o público com papéis sementes que remetessem à conexão Brasil – Japão. Para este projeto especial foi escolhida a semente da flor “Cosmos” presente tanto em terras brasileiras quanto, japonesas. A impressão foi feita através da Tipografia, pela Gráfica Spadari.
Ensaio Frida Kalo
A convite de Rafael Vianna, da Papel Conceito, os papéis da Moinho Brasil compuseram o ensaio inspirado em Frida Kahlo.
Coincidia com o momento em que lançávamos a linha Catavento (fibra de bananeira pigmentada), em diversas cores e gramaturas.
Casa da Cultura – FLIP Paraty 2019
A convite da Letterpress Brasil, os papéis da Moinho Brasil compuseram uma área especial dentro da FLIP (Festa Literária de Paraty) em 2019.
O espaço foi idealizado para ser um lugar de experimentação e diálogos sobre as possibilidades de manuseio do papel artesanal.
Flavia Aranha
Em nossa trajetória realizamos projetos super personalizados. Este foi o convite feito para Flávia Aranha. O papel, 100% algodão, foi pigmentado com extrato de pau-brasil, usado nas pigmentações dos tecidos da marca. Para a impressão contamos com a parceria incrível da Letterpress Brasil e Sutto Serigrafia, ambos colocando suas técnicas artesanais de impressão. Apreciamos projetos assim que valorizam o fazer manual, o tempo e o espaço.
Publicação Especial Grande Sertão Veredas
Uma honra para a Moinho Brasil fazer parte de uma publicação especial da obra Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, pela Companhia das Letras.
O papel escolhido para compor a guarda do livro foi o Goiás, feito a partir de bagaço de cana e foi feita uma impressão serigráfica.
51
Para comemorar o dia nacional da Cachaça, a 51 propôs uma embalagem diferenciada para presentear parceiros e amigos, feita de bagaço de cana-de-açúcar, matéria-prima base do seu produto. Nada como poder utilizar o resíduo de seu processo produtivo para dar um novo destino ao que seria um descarte.
A embalagem foi projetada para que fosse apenas corte e vinco, sem processo de colagem. A arte e a impressão dialogavam com uma proposta visual, em que ficava explícito o processo manual.
O papel escolhido foi o Goiás Velho 150g e a serigrafia foi feita pelo Sutto Serigrafia.